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Assim como eu, você já deve ter passado por aquele momento onde você realmente pensa em desistir. Mas você foi tão longe para ter que voltar atrás que já nem sabe mais quanto caminho teria que regredir para que pudesse minimamente recuperar-se. Dá aquela vontade de sumir e recomeçar e pouco, e sobra realmente pouco ânimo para algo realmente novo e desafiador ou maçante e repetitivo. 

São momentos onde a gente não consegue atender nossas próprias expectativas que minam a nossa autoconfiança e nossa autoestima. Aconteceu comigo, e já vi relato de muitas pessoas com quem já trabalhei, e isso acontece justamente porque estamos em constante aprendizado. E aprendizado dói e exige esforço.

Vejamos, um dia você aprendeu algo, e deste algo você fez uma profissão, desta profissão você aprendeu algumas outras coisas e nasceu em ti o sonho de fazer algo que se ligasse com o que você gosta de fazer, e foi empreender.

Essa identificação com aquilo que você faz, se funde com seu propósito e corre atrás disso avidamente, todos os dias, porque a gente já ouviu falar que "ninguém vence alguém que faz todos os dias a mesma coisa". 

Pois é, por muitas vezes na minha caminhada eu pensava, será mesmo que alguém não está me vencendo não? Eu realmente acho que estou derrotado! Eu quero desistir!!!! Pra quem eu peço pra sair? Ops! Não tem para quem eu desistir. Como também não tem quem te dizer o que é certo ou é errado. E nenhuma resposta sobre o que fazer no momento, à deriva. Será?

Esses momentos de constantes transformações da nossa jornada medem a nossa resiliência, e ninguém pode ser resiliente por aquilo que não o move. Você não vê um carro andar sem motor, você não vê nada ir muito além sem que algo muito forte esteja impulsionando, tracionando, empurrando, com força suficiente, com constância e combustível. Afinal, cada vez que você teve que aprender algo você usou um livro da vida,  mas será mesmo que você fez a troca do seu motor para carregar tanta bagagem? 

No começo, quando seu carro era leve, ele corria?

Precisamos de algo para nos mover todos os dias e ter forças para subir mais subidas. A subida é necessária, mas a carga não é mais. As vezes chega o momento de deixarmos cargas emocionais, pessoas que não fazem sentido mais para nossa jornada, contatos em redes sociais, acenos educados por quem a gente realmente despreza, as aparências e as saudades que temos de algo que se foi, e ficou para trás quando você fez a escolha de acelerar. 

Nestes momentos diminua a bagagem, os livros que você está carregando na mal, se você já guardou o conteúdo, já aprendeu, jogue fora os livros, (metaforicamente gente! porque eu amo livros físicos). 

Todas as nossas relações com o universo estão em constante mudança, é necessário aceitar a mudança e a impermanência de todas as coisas, somente uma coisa não poderá nunca ser alterada, é a importância da sua própria existência. Seja o seu maior apoiador.